A
Desigualdade de Gênero
1 – Introdução
A desigualdade de gênero é um assunto que
gera indignações desde as sociedades mais remotas. Mas ao analisar os períodos
mais antigos da nossa história, percebemos o quanto isso está diminuindo. Há muitos anos, as mulheres tinham várias
restrições, como por exemplo, não tinham direito ao voto e pertencia apenas ao
lar, dedicava-se o tempo inteiro aos filhos, maridos e afazeres domésticos.
Seus maridos as tratavam como se elas fossem totalmente submissas a eles.
Estas situações foram gerando
descontentamento e foi o alicerce para o início dos movimentos feministas. A
partir daí, as mulheres foram conquistando seu lugar na sociedade, e aos poucos
foi ganhando o direito de se tornar cidadã, participando efetivamente de
questões políticas e sociais.
2. –
Objetivos
2.1 - Objetivo Geral
Analisar as desigualdades, no mundo em que vivemos, conforme o gênero.
Analisar as desigualdades, no mundo em que vivemos, conforme o gênero.
2.2 - Objetivos Específicos
Mostrar o quanto a mulher vem conquistando seu espaço ao longo dos anos. Apresentar a desigualdade entre mulher e homem no mercado de trabalho. Citar os fatos que influenciaram para a maior atuação da mulher na sociedade
Mostrar o quanto a mulher vem conquistando seu espaço ao longo dos anos. Apresentar a desigualdade entre mulher e homem no mercado de trabalho. Citar os fatos que influenciaram para a maior atuação da mulher na sociedade
3. –
Justificativa
Há vários anos a sociedade
enfrenta diversos tipos de desigualdades, entre essas está a desigualdade
social de gênero que é um forte fator que influencia na vida dos indivíduos,
sendo esses homens ou mulheres. Assim a busca pela homogeneidade de direitos, é
um dos ideais perseguidos nos dias atuais. Portanto o presente trabalho tenta
entender melhor a existência desse problema que já vem sendo ressaltado há
tempos.
4. – Pesquisa
4.1- Quanto
a mulher vem conquistando seu espaço ao longo dos anos:
Ao longo das últimas décadas, o papel da
mulher tem sofrido uma grande evolução. Passou de doméstica e dona de casa a
uma mulher mais autônoma e capaz de assegurar e reivindicar os seus direitos
enquanto cidadã, procurando igualdade em relação aos homens na forma de estar,
nos hábitos, na carreira profissional, entre outros aspectos.
Antigamente havia empregos e serviços para
“homens” e “mulheres”, hoje, as mulheres já fazem todo tipo de serviço, muitas
vezes com melhor qualidade que os próprios homens. É comum, ver-se mulheres nos
tribunais, exercendo com maestria a profissão de advogadas, promotoras, juízas,
profissões que eram antigamente, exclusivamente “para” os homens, vemos hoje
mulheres ao volante de táxis, enormes carretas e ônibus, executando o serviço
com mais habilidade e segurança do que muitos homens. Há a presença feminina em
todos os níveis executivos das empresas e do governo, muitos países têm na
presença feminina, seus primeiros mandatários, que, diga-se de passagem,
exercem esses cargos com muita competência, as forças de segurança, federais,
estaduais e municipais, todas, já têm grande número de mulheres exercendo
inclusive, cargos de alto comando, como por exemplo, a nossa Presidente da
República, Dilma Rousseff. As mulheres são muito mais sensíveis que os homens,
por exemplo, aos problemas sociais, são mais duras de serem corrompidas, têm
mais pudor em corromper, administram com equidade e equilíbrio, empresas
administradas por mulheres, são em geral bem sucedidas.
Em 1932,
durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto
e a candidatura a cargos políticos. Algumas das conquistas das mulheres
brasileiras:
• Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.
• Em 1933, Carlota Prereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal brasileira.
• Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.
• Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).
• Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.
• Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT - Partido dos Trabalhadores) venceu as eleições presidenciais no segundo turno, tornando-se a primeira mulher presidente da República no Brasil.
• Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.
• Em 1933, Carlota Prereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal brasileira.
• Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.
• Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).
• Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.
• Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT - Partido dos Trabalhadores) venceu as eleições presidenciais no segundo turno, tornando-se a primeira mulher presidente da República no Brasil.
4 4.2 - Desigualdade entre mulher e homem no mercado de
trabalho.
No Brasil, as mulheres são mais
da metade da população e continuam com menos chances para conseguir empregos e
ganham menos do que a população masculina, mesmo desempenhando as mesmas
funções.
Embora ao longo das últimas
décadas a participação das mulheres no mercado de trabalho tenha deixado, aos
poucos, de ser percebida como secundária, de acordo com dados do IBGE, a
desigualdade de gêneros, ainda é muito significativa. Fatores culturais estão
entre as principais causas desse problema.
Foi constatado que as mulheres
ganham até 28% a menos do que os homens, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego
(PME). Em todas as regiões do país, elas demoram mais que os
homens para encontrar empregos, com exceção de São Paulo. Salvador, por
exemplo, abriga a maior disparidade: elas levam uma média de 13 meses e os
homens nove meses para encontrar um emprego.
Um recente Censo Demográfico
(2010) do País mostrou que o rendimento médio mensal dos homens com carteira
assinada foi de R$ 1.392, já o das mulheres foi cerca de R$ 983. Esses fatores
deixaram Brasil atrás de 79 países em um ranking de 146 nações elaborado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Ainda que tantas barreiras
continuem resistindo, não há como negar a evolução da mulher no mercado de
trabalho, mesmo que ainda seja mais
comum a ocupação delas como professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias
públicas e em serviços de saúde.
“A evolução da presença
feminina no mercado de trabalho tem sido acompanhada por avanços importantes de
seus empregos e na diversidade de suas oportunidades de trabalho”, dizem os
institutos, em nota sobre o estudo. "Ao menos em parte, tais avanços podem
ser atribuídos ao aumento de seus níveis de escolaridade e, em especial, ao
crescente número de mulheres com educação superior", prossegue o texto.
O ensino superior mostra ser
um diferencial na inclusão feminina no mercado. No ano passado, a taxa de
participação (proporção de mulheres ocupadas ou empregadas com 10
anos ou mais) era de 56,2%. Entre as mulheres com curso superior, a taxa chegou a 83,6%. Segundo o estudo, as taxas de
participação feminina só aumentaram no ensino médio ou superior, caindo entre
analfabetas e no ensino fundamental. A taxa de desemprego total em 2010 para
trabalhadoras foi de 16,5%. Para trabalhadoras com nível superior, foi de 6,2%.
Pode-se afirmar, portanto, que a evolução da
presença feminina no mercado de trabalho tem sido acompanhada por avanços
importantes na qualidade de seus empregos e na diversidade de suas
oportunidades de trabalho.
4 4.3 - Os fatos que influenciaram para a maior atuação da mulher na
sociedade
Existem vários fatos que influenciaram a entrada das mulheres
no mercado de trabalho mas essa conquista da mulher iniciou de fato com a I e
II Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente), quando os homens
foram para as frentes de batalha e as mulheres passaram a assumir os negócios
da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. Mas a guerra acabou,
e com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que
sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao
trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar
a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram
realizados pelos seus maridos.
Mas depois desse ocorrido
foram surgindo cada vez mais fatos que colaboraram para a maior atuação da
mulher nesse mercado, como:
·
No século XIX a consolidação do sistema
capitalista proporcionou inúmeras mudanças no processo produtivo das empresas e
na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o
intenso crescimento industrial, boa parte da mão-de-obra feminina foi
transferida para as fábricas. Desde então, algumas leis passaram a beneficiar
as mulheres.
·
Para as mulheres a década de 1990 foi marcada
pelo fortalecimento de sua participação no mercado de trabalho e o aumento da
sua responsabilidade no comando das famílias. A mulher, que representa a maior
parcela da população, viu aumentar nesta época, o seu poder aquisitivo, o nível
de escolaridade e conseguiu reduzir a diferença salarial em relação aos homens.
·
O
movimento feminista não colaborou somente para o maior reconhecimento da mulher
no mercado de trabalho, mas também para o reconhecimento dela na sociedade em
geral. Ele colaborou para a criação de leis que defendem a mulher na sociedade
e apresentam seus direitos não só no trabalho e na sociedade, mas também
voltados ao respeito pela mulher e ate mesmo na integridade de seu corpo. Foram
estes movimentos feministas que fizeram o dia 8 de maio como o dia
internacional da mulher. E foi o movimento que mais colaborou para a diminuição
da discriminação das mulheres e da desigualdade.
·
O
movimento feminista brasileiro conquistou, nas ultimas décadas, a ampliação dos
direitos da mulher. As ações do movimento feminista foram decisivas para articular
o caminho da igualdade entre os gêneros, que apesar de todos os avanços ainda
não é plenamente garantida.
Dentre as mulheres que fizeram história no mundo, cabe
destacar suas conquistas ao longo dos últimos anos:
·
Joana D´Arc: uma mulher de muita fibra,
guerreira, exemplo de lealdade para com seu país, foi acusada de feitiçaria,
capturada pelos ingleses e queimada numa fogueira. Depois de sua morte, o
Vaticano reconheceu seus contatos com os espíritos divinos e acabou por canonizá-la;
·
·Diana Spencer: Lady Diana Francês Spencer,
casada com o Príncipe Charles, destacou-se mundialmente pelo seu trabalho
humanitário, sua simpatia e simplicidade;
·
·Coco Chanel: cresceu em um orfanato, quando
atingiu a maior idade buscou conquistar novos espaços de trabalho, uma mulher
muito a frente de seu tempo, revolucionou o mundo da moda. Ficou conhecida em
todo o mundo por sua audácia em transformar o estilo das mulheres de seu tempo;
·
Rita Lobato Velho Lopes: Foi a primeira médica
formada no Brasil, decidiu estudar medicina três anos depois que um decreto
imperial permitiu o acesso das mulheres aos cursos superiores;
Nísia Floresta Brasileira Augusta: Pioneira do feminismo no Brasil,
publicou artigos que abordava a condição feminina e defendia sua emancipação,
escreveu muitos livros defendendo os direitos das mulheres.
5 – Conclusão:
Da leitura que se expôs sobre a mulher, uma ideia pode ser alinhavada
nesse tecido histórico: a mulher tornou-se sujeito de si. Entretanto, a mulher era submissa e
inferiorizada por sua fragilidade e condição fisiológica. Porém, na Idade média
ela foi à busca de melhores condições e direito a igualdade, já na atualidade
passou a conduzir suas ações e tornou-se multifuncional, bem resolvida, prima
por liberdade e melhores condições de vida, sem deixar de lado sua
feminilidade, espontaneidade e criatividade. Constatamos através desta pesquisa
que ela deixou de ser uma personagem passiva na sociedade familiar e social
para ser um agente ativo. Quase se igualando ao homem na sociedade.
6 - Bibliografia:
http://www.brasil.gov.br/secoes/mulher/desigualdade-de-generos
http://averdade.org.br/2012/03/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-persiste/
http://averdade.org.br/2012/03/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-persiste/